Sim amigos, nem eu esperava
por essa, mas o livro de regras da IPF,
versão oficial em inglês para 2013 já apresenta a nova regra:
PASSA A VALER A DESCIDA TANTO AO PEITO QUANTO A QUALQUER PARTE DO
ABDÔMEN, DESDE QUE A BARRA NÃO TOQUE O CINTO DO LEVANTADOR !!!!
Essa modificação é bem vinda
por várias razões:
1- É um saco tanta chatice
na cabeça do levantador! Nosso esporte é levantar peso, e PESOS MÁXIMOS, não
fazer pose. Simples assim! Quer beleza de movimento? Vá para o nado
sincronizado ou a ginástica artística!
2- O cara não sabe se deve
se concentrar em levantar a porra do peso, ou em agradar o árbitro mostrando-lhe seu “processo
xifóide”...
3- Nem todos os árbitros são
bem versados em anatomia (quem é esse tal de chupóide mesmo ?) ....................
4- ............... e mesmo
que fossem, nem todos os atletas tem exatamente a mesma anatomia... Claro que
nenhum atleta aparece nas competições com 4 braços ou 3 pernas (? rs..) mas o
comprimento do peitoral, do osso externo, e o afastamento entre as costelas no
gradil costal tem grande variação entre indivíduos...
5- Os árbitros ainda não
trabalham com óculos de Raios-X para enxergar através das espessas camisas de
força. Definir onde fica a base do peito ou do osso esterno, acaba sendo um
belo chute, muitas vezes na trave...
6- Definir um mesmo ponto de
descida da barra para todos os levantadores, vai contra o princípio da
individualidade biológica tão discutido nos esportes. O comprimento dos braços
e da caixa torácica, bem como características da própria cavidade glenóide,
tipos de acrômio e etc, são algumas das variáveis que podem influenciar isso.
Alguns atletas naturalmente supinam com cotovelos abertos, e outros com
cotovelos fechados, e ambos tem sucesso com suas técnicas!
7- Forçar um atleta que tem
uma anatomia compatível com uma descida baixa no abdômen à descer no peito, é
pedir pra estourar o ombro...
8- Camisas de força
apertadas jogam o peso pra barriga de qualquer jeito... Me parece sem
sentido permitir as camisas de força e
encrencar com o padrão de movimento gerado por elas...
9- Supinar na barriga é mais
fácil, uma vez que ela fica mais próxima da barra quando o atleta tem uma boa
ponte !
10- Mais importante que tudo,
talvez seja o fato de que isso representa
um passo a mais para uma unificação mundial nas regras de nosso esporte.
Os maiores supinos do mundo são feitos na barriga, e por razões óbvias, não
estavam na IPF! Veremos o que o futuro reserva...
Ryan Kennely com 477kg...
Uma questão já foi levantada:
“Powerlifting
vai virar o reino dos gordos que usam a barriga para supinar...”
Bem, eu não acredito nisso,
pelo menos não nas categorias abaixo da super pesada! A razão é simples:
POWERLIFTING é um esporte de 3 levantamentos, POWERLIFTING NÃO É SÓ SUPINO, e
se a barriga pode diminuir a distancia de descida da barra, ela também pode te
atrapalhar um bocado no terra, alem de fazer você ficar pesado as custas de
BANHA em sua categoria de peso corporal... Pegue um atleta mais enxuto com seus
10 – 12% de gordura (como um bodybuilder que treine pesado) e você
provavelmente terá problemas, uma vez que músculos contraem, e tecido adiposo
não!
Ryan sem camisa mostrando o mais importante
músculo do supinador moderno. Que músculo seria esse ? rs...
Do livro: (as partes vermelhas foram as modificadas )
Bench press
1. The bench shall be placed on
the platform with the head facing the front or angled up to 45 degrees.
2. The lifter must lie on his
back with head, shoulders and buttocks in contact with the bench surface. The feet
must be flat on the floor (as flat as the shape of the shoe will allow). His
hands and fingers must grip the bar positioned in the rack stands with a thumbs
around grip. This position shall be maintained throughout the lift. Foot movement is permissible but must remain flat
on the platform. The hair must not hide the back of the head when lying down on
the bench. Pony tail is preferred.
3. To achieve firm footing the
lifter may use flat surfaced plates, or blocks not exceeding 30 cm in total height and a
minimum dimension of 60 cm
x 40 cm ,
to build up the surface of the platform. Blocks in the range of 5 cm , 10 cm , 20 cm , and 30 cm , should be made
available for foot placement at all international
competitions.
4. Not more than five and not
less than two spotter / loaders shall be on the platform at any time. After correctly positioning
himself, the lifter may enlist the help of the spotter / loaders in removing
the bar from the racks. The lift off if
assisted by the spotter / loaders must be at arms length.
5. The spacing of the hands shall
not exceed 81 cm
measured between the forefingers (both forefingers must be within the 81 cm marks and the whole of
the forefingers must be in contact with the 81 cm marks if maximum grip
is used). The use of the reverse grip is forbidden.
6. After removing the bar from
the racks, with or without the help of the spotter / loaders, the lifter shall wait
with straight arms elbows locked for the Chief Referee’s signal. The signal
shall be given as soon as the lifter is motionless and the bar properly
positioned. For reasons of safety the lifter will be requested to “Re-place”
the bar, together with a backward movement of the arm, if after a period of
five seconds he is not in the correct position to begin the lift. The Chief
Referee will then convey the reason why the signal was not given.
7. The signal to begin the attempt
shall consist of a downward movement of the arm together with the audible
command “Start”.
8. After receiving the signal,
the lifter must lower the bar to the chest or abdominal area (the bar shall not
touch the belt), hold it motionless, after which the Chief referee will signal
the audible command “Press”. The lifter must then return the bar to straight
arms length elbows locked. When
held motionless in this position the audible command “Rack” shall be given
together with a backward motion of the arm. If the bar is lowered to the belt
and stays on it for 5 seconds the Chief Referee’s command is “replace”.
Causes for Disqualification of a Bench press
1. Failure to observe the Chief
Referee’s signals at the commencement, during or completion of the lift.
2. Any change in the elected
lifting position during the lift proper i.e. any raising movement of the head, shoulders,
or buttocks, from the bench, or lateral movement of hands on the bar.
3. Heaving, or sinking the bar
into the chest or abdominal area after it is motionless in such a way as to make
the lift easier.
4. Any downward movement of the
whole of the bar in the course of being pressed out.
5. Bar is not lowered to chest or
abdominal area i.e. not reaching the chest or abdominal area, or the bar is touching
the belt.
6. Failure to press the bar to
straight arms length elbows locked at the completion of the lift.
7. Contact with the bar or the
lifter by the spotter / loaders between the Chief Referee’s signals, in order
to make the lift easier.
8. Any contact of the lifter’s
feet with the bench or its supports.
9. Deliberate contact between the
bar and the bar rests support.
10. Failure to comply with any of
the items outlined under the Rules of Performance.
O cartão vermelho
ficou assim:
1. (red)
Bar is not lowered to
chest or
abdominal area
i.e. not reaching the chest
or abdominal
area, or is
touching the belt.
O amarelo assim:
3. (yellow)
Heaving, or sinking the
bar after it has been
motionless on the chest or
abdominal area, in such a
way as to aid the lifter.
Failure to observe the
Chief Referees signals at
the commencement,
during
or completion of
the lift.
Azul sem alterações:
2. (blue)
Any downward movement
of the whole of the bar in
the course of being
pressed out.
Failure to press the bar to
straight arms length
elbows locked
at the
completion of the
lift.
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